As gentes do Ribatejo profundo, habituadas a estas coisas de cheias, dizem que é bom para os campos, "arrebenta" com as nascentes, enche os furos e limpa as ribeiras.
Por aqui aparecem os malfadados jacintos, uns peixes esquisitos vindos de Espanha chamados Lucios, uns caranguejos grandes e os lagostins d'agua doce.
A Marina começa a ficar despida de mastros e a perder a sua graça, os barcos vêm a terra para serem reparados, na Páscoa voltam para a água, depois da tempestade vem o Bonanza.
5 comentários:
O que vale é que do arganéu da poita até à mãozinha da bóia do Fulô vão 10m de cabo, senão o que aí se espera ainda me levava a barcaça de montada, com a poita pendurada num dos bicos, como já a outros desta praça terá acontecido.
Ó João, olha que mesmo assim, para uma maré de 3,4m de tabela, não me parece nada mal composta... Imagina se estivéssemos em calendas das de 4,2...
Ou uma daquelas de 4,40m, acrescentavas mais um metro a cada pilar da marina e o Chibo ia de K1 para casa.
Eu parqueava o Volare ao lado da traineira do Taróta.
João
E eu passava a ter a piroga numa poita pequenina ao pé da tijuca e acabavam-se as chatices
É pá, a marina de Alhandra ainda existe, não foi pelo rio abaixo até lisboa????
É verdade, a Marina d'Alhandra sofre do sindroma do papel higiénico, "nunca rasga pelo picotado".
João
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