sexta-feira, 24 de agosto de 2007

5 dias de Férias em Valada do Ribatejo

Por motivos dos avisos de nortada e de forte ondulação para o mar, o Cruzeiro da MAMA, foi alterado para Valada, situação que foi considerada uma mais valia, até porque o que se iria gastar na Marina reverteu a favor de descobertas gastronónicas e iniciámos o Roteiro das Tascas.

Após o fim de semana, a frota que participou no Cruzeiro regressou a Alhandra, ficando em Valada a embarcação "Volare" e "Oceanus" com os respectivos Skippers.

Na Segunda-Feira demos incio a uma pequena exploração rio acima e já com a água a descer passámos a ponte de Muge, e fomos apalpando o fundo, apalpando e batendo.


Bateiras atracadas a jusante da ponte de Muge.

Aproximação á ponte de Muge, nesta zona o fundo é bastante instável devido á acentuada exploração de inertes e aos troncos semi submersos, momentos depois de a foto ser tirada o patilhão acusou a sua presença.


Passagem pela ponte de Muge, Cmdt Pica-Pau ao leme do Figaro "Oceanus", atento ás instruções que chegavam da proa via Cmdt Toka-Toka.


Vista do rio a montante da ponte de Muge, aqui conseguimos fundos entre os 2,5om e os 5,oo m

Zona de exploração de inertes, foi o ponto mais a montante que conseguimos atingir, dista cerca uma milha da ponte de Muge, não conseguimos ir além deste ponto porque a tubagem da draga ocupava todo o canal navegável.

"N.V. VOLARE" a descer o rio no regresso a Alhandra, deve ter sido a unica vez que apanhamos um NE favorável e certinho, nesta altura mandava os meus agradecimentos ao tipo que inventou o Piloto Automático, onde quer que ele estivesse.



"N.V. OCEANUS" e o Makito (CMDT PICA - PAU), tambem grande simpatizante do dito cujo que inventou o P.A.

Embarcação "Vala Real" (bote de àgua acima) propriedade da Cãmara Municipal de Azambuja

Batelão da areia encalhado junto a Valada, algum dia ainda me informo como transformar este encalhado numa industria hoteleira, isto se entretanto um estrangeiro qualquer com um bocadinho de visão não estiver já a tratar disso.




A casa dos meus sonhos, só faltava o meu DCzinho atracado naquele cais.

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Valada, doce Valada

Uma imagem dos cais da aldeia avieira de Escaroupim, situada na margem sul do Tejo em frente a Valada do Ribatejo.



Foto tirada á sucapa pela Pitufinha, enquanto eu estava num momento de profunda reflexão, por acaso tinha acabado de chegar de Alhandra, quiçá foi esta a viagem que mais gostei e que mais senti a necessidade de fazer de todas as que fiz até Valada.


O Makito e o seu Oceanus tinham zarpado de Alhandra na maré da noite anterior (sexta- feira), jantámos na Dina e já passava da meia noite quando arrancaram, pedi para quando chegarem me avisarem, ás 3 das manhã recebo a msg que já estavam na ilha e tava tudo bem.

Sábado dia 28, estava de Juri de exame de Patrão Local e em pulgas porque tinha de apanhar a enchente no máximo até ás 1530, lá tive que meter uma cunha ao presidente do Juri para despachar os exames práticos para eu apanhar a maré.

Saí de Alhandra ás 1525 em piloto automático a arrumar a bagunça provocada pelo exame, mas a meio do percurso a nortada empurrava a água para jusante antecipando a vazante que me surpreendeu a meio do percurso, com o motor e a genoa aberta a 150% não senti qualquer problema e cheguei á ilha ás 1830.



A tripulação do Falua juntou-se a nós no Escaroupim

Jantámos no Escaroupim, o vento foi-se, os barcos não mexeram a noite toda, de manhã fomos tomar o pequeno almoço a Valada, a água estava a 25 º, o sol sempre presente, as costeletas do
almoço apetitosas, enfim tinhamos a maré para Alhandra ás 1800.
Fizemos a viagem para baixo a motor, quando avistei a ponte de Vila Franca liguei o piloto automático e o Makito passou-me uma cerveja (eu não gosto de cerveja), encostei-me ao mastro e nunca uma cerveja me soube tão bem.
Chegámos á nossa santa terrinha ás 2030 e acabamos por jantar a bordo.