Saí para o mar, passado algum tempo dou comigo a pensar, realmente o que nos leva a passar horas ou dias inteiros no mar, olhamos as velas, a crista das ondas, a costa que vai desaparecendo, acabamos por ter o mar como horizonte, e sentimos a nossa pequenez perante o seu imenso e infinito poder.
Nós e o barco, um unico ser, respiramos o mesmo ar e bebemos a mesma essência, ficamos com aquele brilhozinho nos olhos e vivemos a matéria de que são feitos os sonhos.
Fechamos os olhos, sentimos o espírito livre, no entanto presos a uma vida que não deixa de ser feita a perseguir pensamentos, acreditamos nos nossos sonhos e sentimo-nos vivos por isso.
Felizes aqueles que têm a oportunidade de perseguir os seus sonhos e um dia quiçá, conseguir que se tornem realidade.
asc-vela
Há 12 anos
5 comentários:
Não esquecer que sal em demasia traz problemas cardiacos...
Cuidado com os excessos :D
Olha lá que a diabetes tambem prega as suas partidas, e tu andas muito a dar no doce.
Olha, o teu enrolador está-se a aguentar, o barco nem por isso.
João
Este fim de semana vou equilibrar a "dieta" e ir até Paço de Arcos.
Isso do enrolador aguentar-se e o barco nem por isso é que não entendo.
Não me digas que as termitas e pica-paus andam a "bicar" na madeira "vintage" do Free?
Oh pá, que é isso de beber a mesma essencia?
Eu cá bebo uma essência tinta deluxo. Quando navegares dou te um bocadinho dessa essência. Da outra nunca bebi a bordo do NVV Veronique.
Porra, deixa-me divagar, isto são coisas em sentido figurado, cujo significado só está ao alcance de algumas mentes iluminadas, se conheceres alguma avisa, é que ás vezes tambem não percebo bem o que escrevo prá qui.
João
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