Desta vez, (e para variar) o destino foi Valada do Ribatejo, aquela pitoresca vila ribatejana, onde existe um pontão onde reina a anarquia, onde a unica bomba de combustivel está fechada ao fim de semana, onde a farmácia encerrou e onde a autarquia bate com o focinho no dique e não sabe que existe um rio do outro lado.
Devidamente atracado em Valada
A tripulação da "Nau dos Corvos"
Deixamos aqui um guia de consulta rápida:
-Levar combustivel para ida e volta, uma reserva para o que der e vier, e mais qualquer coisa para os que pensam que a bomba vai estar aberta ao fim de semana.
-Atestar os depósitos de água, a água existe em abundancia, no rio, ou na bica do parque de merendas, são 500 metros ida e volta.
-Levar dinheiro, o único multibando ás vezes prega uma partida.
-Levar a farmacia connosco.
- Abastecer o barco com comida, se estivermos a contar com o unico restaurante, estamos tramados, se apanhamos indisposta a esposa do mal-encarado, nesse dia não há nada para ninguem.
-Fonte de energia alternativa, paineis fotovoltaicos ou geradores.
De resto, as coisas até funcionam bem se formos prevenidos.
Salvem-se os bitoques da Ti Rosa, que faz sempre comer a contar com os "gajos dos barcos"
Posto isto, resto nada melhor que descansar á sombra dos salgueiros, malhar uns copos e uma sardinhada, tomar um banho de rio com a água a 28º, comer um bitoque na Ti Rosa, adormecer ao som do sino da igreja, acordar á hora que nos apetece, (ou á hora que um maluco se lembrou de ligar o gerador).
Contra tudo isto, temos de contar que com o regresso á Mui Nobre Vila d'Alhandra , e levar para baixo com a nortada no focinho.
O NV Volare á revessa da nortada, vela rizada, o painel a carregar para o "Ambrósio" ter energia para ir ao leme, (é que o gajo tem mau feitio e apetece-lhe sempre algo, nem que seja uns amperes).
Pelas 1800 H Legal, aportávamos na Mui Nobre e Real Marina d'Alhandra.
1 comentário:
Quem é que ficou sem gasolina?
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