quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
domingo, 22 de fevereiro de 2009
Aveiro-Leixões-Vila do Conde-Aveiro (Reedição)
Velejada ao Largo de Espinho
Com o Douro á vista
O Mar como Horizonte
O dia no mar chegava ao fim.Dia 21 de Fevereiro
Saímos do Porto de Leixões, juntamente com 3 veleiros locais, "Nikita", "Gindungo" e "Mágico" e em flotilha cerrada nos fizemos ao mar pelas 1015 H Legal, este apresentava vaga larga de 2 metros a rebentar junto da costa, com vento de E, o que nos proporcionou uns bons largos até póximo de Vila do Conde.
Pelo rádio iamos sendo informados que a barra do Ave não se encontrava nas melhores condições para entrarmos, como alternativa tinhamos a barra da Póvoa de Varzim, fomos informados que ainda estava pior.
A flotilha tomou a decisão de rumar a Vila do Conde e analizar as condições no local, então se decidiria o que fazer.
Com o subir da maré as condições melhoraram e fomos informados que os 3 Veleiros da Póvoa, "Bião", "Bião II" e "Cleopatra", haviam entrado já a barra do Ave com a ajuda do prático local, um pescador contratado para esse efeito.
A barra não é fácil, a ondulação rebentava junto da mesma e fazia-se sentir alguma corrente, o que não ajudava, aguardámos pela chegada do prático que nos guiou e ás 1215 H Legal, pela primeira vez uma flotilha de veleiros entrava a barra do Rio Ave e atracava na Marina de Vila do Conde.
Largada do Porto de Leixões
Barra de Leixões
Dentro do Ave
Nau Quinhentista fabricada em Vila do Conde
Vila do Conde apresentou-se como agradável surpresa, zona ribeirinha bastante aprazivel e hospitaleira, fica desde já agendado como destino no nosso roteiro de viagens.
Dia 22 de Fevereiro
Saímos da marina de Vila do Conde pelas 12oo H Legal, com a maré ainda a encher e desta vez sem o prático local, com todos os cuidados saímos a barra sem problema, o nosso Eugénio, apresentando sintomas gripais não acede á ordem do Cmdt para se meter no comboio e recolhe á enfermaria do Véronique, fazendo a viagem toda deitado.
O mar de pequena vaga proporcionou boa navegação até á barra Aveiro onde entrámos de noite com um mar de azeite, estávamos na ultima hora de vazante na ria e a corrente apresentava-se com uns módicos 3,5 nós.
Ás 2100 H legal aportávamos no trapiche da AVELA, na lota velha em Aveiro.
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
Luzes no Rio
Me perdoem os outros rios, mas não há como o nosso Tejo (nem terra como a nossa Alhandra).
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
Segurança a Bordo (II)
Procedimentos a ter a fim de evitar alguns acidentes:
- Fazer um planeamento detalhado da viagem e considerar um plano alternativo.
- Dar conhecimento do planeamento a toda a tripulação.
- Determinar a nossa posição e marcar constantemente, utilizar sempre que possivel mais que um método (GPS, Carteação e Estima).
- Corrigir os erros atempadamente.
- Deve-se utilizar sistemáticamente toda a informação disponivel a bordo.
A Viagem
- Recolha de informação:
Nesta fase determina-se e identifica-se os riscos, as áreas criticas e perigosas, para isto devem-se utilizar as CNO, Publicações, Roteiros, Tabelas de Marés e Listas de Ajudas á Navegação.
- Planeamento:
Deverá cobrir toda a viagem, incluindo a largada e acostagem.
As derrotas, perigos e resguardos, deverão ser marcadas nas cartas a utilizar.
Na determinação da distãncia de resguardo a um perigo, devemos ter presente a possibilidade de uma falha no aparelho propulsor ou no governo da embarcação.
Devemos ter em conta factores mutáveis, como por exemplo, o estado do tempo, correntes e marés, que poderão obrigar a uma revisão dos planos.
- Monotorização:
Deverá haver um processo contínuo de monotorização da posição do navio, comparar sempre a progresssão real da viagem com o planeado.
Deve-se tirar sempre o máximo partido de todos os equipamentos de navegação disponiveis, a operacionalidade dos mesmos deverá ser verificada antes de largar ou de entrar em águas restritas ou perigosas.
- Apoio em terra:
Mantenha alguem em terra informado do seu plano de viagem, mesmo que a viagem seja curta.
Essa pessoa poderá informar as autoridades em caso de atraso no seu regresso.
- Verificação:
Verifique o estado do casco, motor e equipamentos, certifique-se de que estão presentes o meios de salvação necessários, que tem combustivel suficiente para toda a viagem, incluindo uma reserva para chegarmos a um destino alternativo.
Faça um briefing de segurança.
- Informação Meteorológica:
Assegure-se do estado do tempo, se corresponde á previsão, se a tendência for para piorar tome precauções acrescidas.
As análizes de acidentes em navegação indicam que, em 80% dos casos, o erro humano é a principal causa, a informação que poderia ter evitado do acidente estava disponivel, mas não foi utilizada.
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
Segurança a bordo
A segurança a bordo é uma responsabilidade que deve ser partilhada por todos os navegantes, toda a tripulação deve contribuir para isso, quer em terra, nos preparativos da viagem e no mar.
O Patrão ou Skipper deve conhecer as regras de segurança que se aplicam á sua embarcação, a sua tripulação e os outros navegantes, confiam que ele conhece e sabe manobrar a sua embarcação de forma segura, que possui os conhecimentos, equipamentos de segurança adequados e em boas condições.
Manobra- Navegar sempre a uma velocidade de segurança e manter vigia constante, avaliando com todos os meios disponíveis se existe risco de colisão, conheça os limites da sua embarcação.
Treino- Mantenha-se sempre treinado na manobra da sua embarcação, treine atracagens, recolha de naufragos, manobra com velas, conheça a sua embracação ao pormenor e saiba sempre onde está a ferramenta, meios de socorro e salvação.
Cartas e Publicações Náuticas- Devem de estar a bordo as edições actualizadas das CNO (Cartas de Navegação Oficiais), publicações e roteiros náuticos da zona onde navega, a tudo isto deverá juntar os mais recentes Avisos aos Navegantes.
Meios de Salvação- Aproximadamente 90% dos afogados em acidentes marítimos não usavam coletes de salvação.
O colete permite a sobrevivência mesmo quando inconsciente, evita a fadiga, ajuda a manter a temperatura do corpo, tem um apito e alguns luz para chamar a atenção, em caso de mau tempo, aconselha-se o seu uso permanente.
Use equipamento de agasalho adequado ás circunstancias e á temperatura da água, em águas frias, a principal causa de morte é a Hipotermia.
Nas nossas águas a temperatura varia entre 10 e 25ºC.
A tabela seguinte mostra o tempo provável de sobrevivência de um náufrago vestido com roupa leve.
Temperatura da água versus Tempo de sobrevivência
0º - 2o min a 1 hora
5º - 30 min a 2 horas
10º - 1 hora a 4 horas
15º - Pode ocorrer a inconsciência em 2 horas, mas não necessáriamente a morte.
20º - Não resulta inconsciência ou morte a partir desta temperatura.
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
O "Kiki voltou... por pouco tempo
O percusor do windsurf da era moderna n'Alhandra, ainda todos andavam com os "bacalhaus" (pranchas grandes), teve a ousadia de aparecer com uma prancha sem patilhão e que ainda por cima ia ao fundo com o peso do atleta, coisa estranha para a época, ele ainda por cima dizia umas coisas esquisitas, tais como "waterstart", "stringer", "Robbie Naish", "of the lip", "pipeline" e mais umas estrangeiradas.
Tambem foi com ele que cortávamos ao meio as antigas pranchas Mike Davis e Windglyder, faziamos as chamadas "morey booguies", agora denominadas "Body Board", e nas manhãs dos verões (algures na segunda metade da década de oitenta) esperávamos pacientemente pelo batelão das 10 para o meio dia ou pelo barco da Sacor, para conseguirmos fazer uma carreirinha naquelas ondas.
Depois iamos almoçar e esperávamos que o barco da Sacor viesse para baixo para mais uma carreirinha.
De vez em fazia-se uma incursão á costa da Caparica ou a Carcavelos, com as pranchas devidamente devidamente acondicionadas dentro de sacos do pão.
Foi o primeiro atleta do Windsurf alhandrense a ser patrocinado por um empresário da rua direita "Tirico Borges - Frutas e Legumes".
Hoje vive para os lados do Guincho, vende material de windsurf e vai para o mar sempre que pode.
O Kiki voltou por pouco tempo... mas tá perdoado
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
O Tejo visto da minha varanda
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
"Aqui não podem pintar"
A história completa em http://asc-vela.blogspot.com/
O relato retrata até que ponto pode a ingratidão tomar formas, vamos ler, reflectir e reconsiderar:
O pavilhão onde não se podia pintar é o pavilhão onde se guardam os barcos de apoio e combustiveis, é completamente arejado, o portão tem 4 metros e estava aberto, o barco estava junto ao portão, não havia material que fosse afectado pelo cheiro da tinta, a não ser a titulo de pretexto uns quilos de carne, fechados em sacos de plástico, fechados dentro de uma arca frigorifica que por sua vez estava dentro de uma arrecadação.
Como diz o ditado "não queiras servir a quem serviu".
Breve resumo:
Este "Vaurien" de madeira foi construido na década de 80 nos estaleiros Freitas e era o supra sumo da época, foi adquirido em novo por um dos melhores velejadores por instinto que Alhandra já teve "Manel Sequeira" de seu nome, várias vezes campeão nacional nesta classe e foi neste barco que perdeu o campeonato nacional em Alhandra.
Após esse campeonato e num acesso de raiva o barco colocado á venda no clube, foi adquirido pelo seu proa na altura, tambem um dos melhores proas que já conhecia em vela ligeira, "Éddie", "Pedro Maluko" ou Pedro Manuel Germano dos Santos, que á custa da imigração deixou o barco abandonado no clube.