terça-feira, 23 de setembro de 2008

Regata Belem - Alhandra - Belem 20 e 21 de Setembro

Desabafo

Realizou-se a 25ª edição desta regata, digamos que enquanto Presidente da Secção Náutica, (que fui durante 8 anos)esta foi sempre a prova que mais me deu gozo organizar, enchia-me de orgulho em receber aqueles veleiros vindos de Lisboa, pessoal com um certo "Know How" em termos de navegação, normalmente habituados a navegar noutras águas, mas que nesta altura se atreviam a subir a "Cala das Barcas" e vir á nossa terra.
Nem sempre as coisas correram bem, nem sempre foi como nós gostariamos, este ano não foi excepção, há sempre algo que falha, polémicas á mistura, na qualidade de Vice-Comodoro (endossado), digo, não vale a pena irmos por aí, não vamos falar de ratings, handicaps antigos, taças, fados vadios,putos que levam estaladas e outros diversos.
Devemos falar sim, no prazer de velejar, no orgulho de bem receber na nossa terra, e de sentir que as visitas saem daqui satisfeitas, as nossas discussões devem ter lugar em sede própria, e se alguma coisa está ou correu mal,foi porque todos nós deixámos que isso acontecesse, deviamo-nos ter chegado á frente antecipadamente, com a iniciativa de fazer com espirito de bem cumprir, e nunca deixar para depois o dizer que está mal.
Caberá a nós Sócios, reflectir sobre o futuro deste tipo de provas, ajudar na sua realização com opiniões válidas e sua concretização.

A Regata

Este ano contámos com presença de 31 embarcações, pena que faltassem alguns da casa, mesmo assim foi muito bom.

Sábado dia 20
Não tivemos sorte com o vento, aparecia timido, ia-se embora, foi uma autentica lotaria, este factor fez com que a Comissão de Regata encurtá-se o percurso acima da Vasco da Gama, faltou uma inolvidável chegada da frota á nossa Alhandra com os panos no ar.

Domingo 21
Largada sem vento, apareceu um pouco bonançoso minutos depois, proporcionado umas bolinas engraçadas até á Póvoa, onde se deu a linha de chegada.
A frota de Lisboa seguiu o seu caminho, a frota d'Alhandra regressou a casa, no meu caso,após reunião a bordo, decidimos seguir até Lisboa, onde chegámos á Doca de Alcantara por volta das 1400, almoço nas Docas e pelas 1600, entrava um vento S de 12 nós, que nos fez sufar em borboleta até á Vasco da Gama, entretanto o vento ronda para W e sucessivamente para NW, obrigando a uma velejadela de muito luxo até á nossa Mui Nobre Vila d'Alhandra, onde aportámos pelas 1900 horas locais.
Salve-se o espirito do melhor barco do mundo e morra quem se negue.

4 comentários:

Anónimo disse...

Por falar em água na fervura... Grande texto João...

Às vezes deixo-me também enrolar no manda-boca toma-boca e depois há quem se ofenda...

:)

Abraço

Pêjê disse...

Pois é, tens toda a razão, mas se fosse um evento perfeito, do que é que falariamos nos proximos tempos (até á regata de aniversário, a novela vai continuar a entreter os fds (fins de semana...), eu por exemplo vou pegar na fita métrica (a verdadeira, não no pescador) e medir com rigor, os tão encolhidos veleiros de Alhandra...além de controlar o consumo de queijo do nosso Júri...
Caro João, só não se divertiu quem participa apenas para o resultado não se interessando pelo convivio nesta nossas aguas. Chato, chato, só mesmo a falta de vento de sábado, mas como tinhamos a corrente de maré, do mal o menos.

Anónimo disse...

Divertir a velejar foi o que sempre fiz, mas ser gozado por quem pensa ser dono e senhor do NOSSO clube nunca, não é ser como a mulher de César! Temos de nos dar ao respeito para sermos respeitados as regras são todas para cumprir não só as que nos convêm e de pois vem o argumento de, eu faço como quero posso e mando esses tempos já lá foram e espero que não voltem. Já agora não é crime divertir e ao mesmo tempo competir fiquem bem.


José cirilo (maço) tripulante do BARRADAS ANC-E

Carlos Justino disse...

Divertir a velejar foi o que sempre fiz, mas ser gozado por quem pensa ser dono e senhor do NOSSO clube nunca, não é ser como a mulher de César! Temos de nos dar ao respeito para sermos respeitados as regras são todas para cumprir não só as que nos convêm e de pois vem o argumento de, eu faço como quero posso e mando esses tempos já lá foram e espero que não voltem. Já agora não é crime divertir e ao mesmo tempo competir fiquem bem.


José cirilo (maço) tripulante do BARRADAS ANC-E