domingo, 20 de março de 2011

Do Parque das Nações até Alhandra (ida e volta)

Este fim de semana marcou o meu regresso ao leme do "Blue Seven", o Rui havia-me ligado durante a semana, a saber da minha disponibilidade para participar neste evento, estando afastado destas nossas navegações, por simples falta de disponibilidade, desta vez estava com saudades de me agarrar ao leme.
Para alem do facto de o Rui me mencionar o facto de poder haver necessidades de um "Skipper" conhecedor da Cala das Barcas, (ou seja, um prático do Tenebroso Mar da Palha) lá me meti ao caminho, ainda sem saber que embarcação me cairia em sorte, acabei por ficar em "casa", seja no "Blue Seven".





Aproado á Cala das Barcas

Aproximação á Bóia nº5 com Alhandra na proa.

O "Blue Seven" n'Alhandra

O entardecer na Cala das Barcas

Chegada á Marina do Parque das Nações

Esta pequena viagem serviu-me também para tirar algumas conclusões, elações, e duvidas que têm surgido, nomeadamente no que respeita á funcionalidade do sistema de comportas, assoreamento da bacia da marina e navegabilidade da Cala das Barcas.

A minha opinião vale o que vale, mas é a seguinte:

Sistema de comportas - Não é funcional nem prático, neste momento a comporta de EB está avariada, fazendo com que o movimento de marés se faça apenas pela de BB, o que provoca uma corrente de cerca de 3 a 4 nós, que pode apanhar desprevenidos os mais incautos.

Assoreamento - Conforme havia previsto, está a acontecer, ainda não passaram dois anos após a re-inauguração, onde toda a bacia foi dragada, e já os pontões que se encontram junto a terra estão a seco no Baixa Mar, inclusive já é visível algumas "ilhas" de lama em zonas pontuais. Certo que a maré de hoje era de .20m acima do ZH, mas não era suposto isto acontecer, inclusive algumas embarcações tentaram sair no inicio da enchente e encalharam logo á saída.

Cala das Barcas - Completamente navegável, saímos da Marina com uma hora de enchente, cumpri os way points que já aqui publiquei anteriormente, seja, cumpri integralmente a balizagem, subimos ainda com os cabeços de ostra visíveis, e tivemos fundo navegável em todo o percurso, mesmo no pontos criticos (bóia 1 e 1A), nunca tive menos de 2,20 m de sonda á hora, inclusive a bóia nº 5, junto ao bico Norte do Mouchão da Póvoa, é nova.

Cumpra-se a balizagem e só encalha quem quer.

(Tenho um livro cá em casa que explica como se cumpre a balizagem, posso emprestar, barato)

2 comentários:

Pedro Cabral disse...

Vejo que a a Marina do Parque das Nações vai então no bom caminho...

Sem ninguém a ocupar os lugares e com as despesas de manutenção a irem por aí acima já deve ter o fado cantado...E é uma pena...

Onde é que será que a Engenharia errou? A solução das comportas, estava bom de ver, era perfeita e tinha tudo para funcionar! Incompreensível! Como é que um sítio onde se obriga a água do rio a parar fica assoreado? Coisa nunca dantes vista...

C Cristóvão disse...

Olá Comandante.
Paradise precisa de emaill com as marcaçoes que estás a escrever. Tive umas que me mandaste a alguns anos que estavam muito bem feitas de Alhandra a Valada mas num ultimo temporal lá se molhou e ficou tudo estragado. Se for possível reenviar também ficaria muito grato.goataria tambem novidades para a proxima festa da Pascoa daqui a uma semana mais ou menos. Gostaria de saber se irão alguns barcos de Alhandra. Diz-me algo por Email, e se possível manda o Roteiro para eu imprimir.Bons Ventos.
Um Abraço.
CC