quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Alegria, sabedoria e amizade

Hoje deu-me para isto, rabiscar sobre a alegria, alegria de fazer aquilo que gostamos de corpo e alma, desculpem, mas têm de me aturar (se quizerem), se continuo assim ainda me converto a uma religião qualquer esquisita.

A alegria de fazermos o que gostamos com prazer, tem o dom de espalhar mais felicidade que todas as riquezas materiais que nós conhecemos.
Cultiva em nós o hábito de olhar para as coisas com esperança e de esperar sempre que o melhor está para vir e nunca o pior, está na luta, na tentativa, e em todo o sofrimento envolvido na busca desse fim.
O maior prazer que tenho e posso sentir é que com a minha presença estou a causar prazer a quem me rodeia, aos meus amigos.
Sempre me senti feliz por estar vivo, alegre apesar das más notícias, pois nunca devemos matar em nós a simples alegria de viver
Às vezes interrogo-me se, com excepção do saber, os deuses e/ou o gajo que inventou este 3º calhau a contar do sol, ofereceram ao homem alguma coisa melhor que a alegria, a sabedoria e a amizade.

Vários factores aparecem perante os nossos olhos nesta vida, cada um de nós ao longo da vida vai sofrendo inevitavelmente, nas ocasiões mais adversas e de formas diferentes, as suas derrotas, mesmo que temporárias.
Temos no entanto de ter sempre presente, que cada adversidade poderá trazer consigo um equivalente beneficio.
Sempre que superamos estas adversidades, torna-mo-nos mental e espiritualmente mais fortes, deste modo vamos aprendendo e lutando ao longo da nossa vida com a adversidade, porque o que não nos mata, fortalece-nos o corpo e o espirito.

Não podemos dirigir ou controlar o vento, mas podemos ajustar as velas do nosso navio, porque o tempo não é muito e aquele que nos resta é de aventura, temos de andar depressa, pois não sabemos se esse tempo que ainda temos é suficiente para encher todos os nossos sonhos.
Se colocarmos de parte esta alegria, esta matéria de que são feitas os sonhos, ficamos sós, aquilo em que nos apoiávamos deixa de existir, a solidão toca-nos e empurra-nos para o abismo.
Podemos rir, mas não é de verdade.

3 comentários:

Pêjê disse...

Epá..."causar prazer aos amigos", vá lá vai..., bebe-se um copos, atira-se umas bocas, deixa-se as orelhas quentes a alguem, tudo bem, agora prazer...quer dizer...epá...bolas...não digas que...ai...

Anónimo disse...

Boa malha!

Rui Miguel disse...

quando decidires publicar dou uma ajuda.
Comdt.Mega