sábado, 18 de setembro de 2010

De Sines a Alhandra

Na companhia do meu colega Cmdt Mega, lá fomos para Sete Rios apanhar o expresso com destino a Sines, íamos buscar o "Kecth Up", do meu amigo Luis (ex-proprietário do Volare), que por motivos profissionais teve de ir para terras do Ultramar, ficando o barco em Sines.
Nesta primeira etapa tambem ficámos a saber que o bilhete para Sines, também dá para ir até ao Algarve, isto porque no beca-beca da viagem, não reparámos que estávamos na paragem de Sines, e aproveitámos para verificar se havia algum pessegueiro na ilha, como se fala numa canção.

Pelas 0600 da matina dei o toque de alvorada e levantei o meu colega da cama ao som do arranque do motor, após as verificações da praxe, pelas 0630 zarpávamos e meia hora depois estávamos cá fora.
Havíamos feito um planeamento de 12 horas até á barra de Lisboa, com um ETA a Alhandra pelas 2300 H Leg.
Um piloto muito automático providenciado pelo Cmdt Mega, "ah e tal o leme faz muita força"

A viagem decorreu calma até ao Espichel que avistámos pelas 1200 e uma horita depois já estávamos a levar com ele, a nortada começava a sentir-se e o mar alterava-se.
Ora subíamos
Ora descíamos, mas a "traineira" portava-se bem, afinal este "Evasion 32" havia sido topo de gama da Beneteau em 1984


A entrada na barra do Tejo fez-se pelas 1700 ainda com a vazante, vínhamos 2 horas adiantados, mas com os 25 nós de vento, não houve problema com este menino a dar a velocidade estonteante de 6 knt SOG

O Bugio, qual sentinela do Tejo

A Torre do VTS

Em frente a Belém um dos grandes a sair, a partir daqui foi um saltinho até á Mui Nobre Vila d'Alhandra, com uma navegação na Cala das Barcas ao cair da noite, com a maré vazia, estávamos apreensivos quanto á passagem pela zona problemática da Bóia 1, neste local a sonda baixou até aos 2 metros, pelo que, por precaução baixamos o pano.
Pelas 2100 H Leg, estávamos com a Alhandra pelo nosso través de BB.

2 comentários:

Anónimo disse...

Passeatazinha engraçada, apesar de não terem ficado sem gasóleo nem terem visto um tubarão (um peixe que se conhece ter grandes túbaros).

Mas não vos invejo a sorte, isto agora só para mais 200 milhas, 42pés, duas casas de banho (uma "à frente" outra "atrás"), microondas, radar, plotter, piloto auto e hélice de proa.

Já agora, se o barco tinha "volante" porque é que foi precisa a "corda" no "guiador"?

João Manuel Rodrigues disse...

Foi uma passeate engraçada, pelo menos até Porto Covo de camineta de carreira.

Não vimos tubaros, mas vimos golfinhos que até davam pulos de contentes quando viram que eramos nós que lá vinhamos.

O barco tinha um volante/guiador mas não dava muito jeito porque tava dentro da cabina e depois não se via a vela, então o Cmdt Mega meteu a corda para poder dormir quando ia ao leme.

João