O Domingo passado foi dia de passeio a Lisboa para acompanharmos a Regata Atlântico Azul, no fundo não é mais do que uma oportunidade para vermos aquele pessoal da outra banda, que outrora aparecia em Alhandra do moribundo Cruzeiro do Tejo (agora já é cadáver).
Esta é uma das poucas alturas em que nos encontramos no Tejo, as festas do Colete Encarndo em Vila Franca é outra ocasião, assim como a feira de Outubro.
Pelos menos neste dia, a semi-vazia Marina do Parque das Nações, fica engalanada com mais alguns barcos, politiquices á parte, os preços acima da média, um marketing inexistente e uma localização daquelas que nem é carne nem peixe, poderão lançar esta infraestrutura ao abandono, e não é por falta de aviso, há défice de lugares para barcos na bacia do Tejo, mas não é desta maneira que eles vamos lá, esta é a minha opinião, e vale o que vale.
Como lhes costumo chamar, "Os gloriosos malucos dos barcos típicos" lá apareceram com as embarcações engalanadas a rigor, de apreciar as manobras hábeis á vela com aquelas embarcações de manobra pesada, uns nem motor usam, outros usam, mas julgo que deve ser só para equilibrar a embarcação.

De Aveiro (Ilhavo ou Montemor) veio o Eugénio, que comigo faz tripulação no NVV Veronique, desta feita assumiu a função de Skipper no NV Volare.
Foi um passeio sem grande história, a Regata perdeu o sentido uma vez que não se realizou o almoço de convívio, deste modo, não sei não.
Nós salvamos o dia com um bife da vazia e uma velejadela de grande luxo, do Parque das Nações a Alhandra, numa bolina cerrada com um Norte pela proa.
Pelas 18 00 aportávamos na Real Marina d'Alhandra.