quinta-feira, 28 de agosto de 2008
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
Alhandra e o Associativismo
Alhandra, neste momento tem grandes condições para a prática do desporto náutico, quiçá as melhores da bacia hidrográfica do Tejo, e não posso deste modo entender como o poder local está completamente alheio á nossa realidade, á realidade de uma vila como Alhandra, que deve ser a única em todo o Concelho de Vila Franca de Xira que ainda mantém o seu carisma.
Á medida que melhores condições o “Alhandra” vai tentando criar, menos apoios surgem das entidades oficiais e locais.
È um trabalho infrutífero que tem vindo a ser desenvolvido pelas sucessivas direcções deste clube, e ao qual o poder local não dá o respectivo e devido valor.
É de lamentar também, que certos sócios tenham apenas em mente manter acesas dissidências (muitas das vezes pessoais) que em nada beneficiam o Clube, desmotivando assim aqueles que em prol dele trabalham.
Com certo tipo de atitudes, só o clube é prejudicado e aqueles que vêem denegrido o seu trabalho e empenho em fazer algo de válido acabam por consequentemente desistir e voltar as costas.
Nunca nos podemos esquecer que mal ou bem, são pessoas que abdicam do seu tempo livre, muitas vezes de estar com a família e amigos, pondo ao dispor do clube o que têm de melhor para dar e todo o seu saber.
Foram, e são eles, directores, sócios e atletas que contribuíram, e ainda hoje contribuem para o engrandecimento do clube.
Dizer mal não custa, custa sim fazer melhor, custa dar opiniões válidas, e acima de tudo, ajudar na sua concretização.
Entristece-me ver aqueles que cresceram, tornaram-se atletas e representaram o clube ao mais alto nível, completamente esquecidos de toda uma formação desportiva e pessoal que contribuiu e os engrandeceu como homens, ficarem alheios ás necessidades do nosso clube, da nossa terra, dos nossos filhos, dos nossos netos, no fundo renegando a vontade e o contributo de fazerem o que outrora outros fizeram por eles e por nós .
Será que não deveríamos todos sentir o mesmo orgulho que eu sinto quando um amigo nos visita??
Eu sinto esse orgulho, e é com enorme prazer que mostro a nossa sala de troféus , a marina , o cais 14 e a zona ribeirinha , ex-líbris da minha “Alhandra” .
UMA REFLEXÃO
“O que seria de Alhandra sem o Alhandra!!!????”
terça-feira, 5 de agosto de 2008
A saga dos DC's 740
O Conde do Mar - Delmar Conde
"Virgo" o primeiro DC 740, construido em madeira
DC 730 "Planador IV", o nome diz tudo.
Hoje está envolvido no projecto de desenvolvimento da classe Vouga, uma classe nacional oriunda da Ria de Aveiro, já sairam duas unidades do seu estaleiro, construidas pelo método de construção directa em mousse de PVC revestida a PRVF, estando neste momento a fase de preparação do molde para as próximas unidades.
"Vouga", mais que um barco, uma obra de arte
Tambem á dois anos saiu do seu estaleiro o "Guilietta" um DC de 12 metros vocacionado para o cruzeiro familiar, tendo por molde o seu próprio barco o "Porto de Aveiro/Mike Davis", este sim, vocacionado para a competição.

"Giulietta" DC 1200 Cruzeiro
"Mike Davis/Porto de Aveiro" DC 1200 Regata, o seu barco
"Só estou bem dentro de água". Mais do que marinheiro, assume-se guerreiro de uma "luta constante entre o velejador, o barco e as condições atmosféricas". A guerra sobre a água é permanente. "Nenhum minuto é igual ao outro porque num segundo muda tudo". Sorri uma luz de mar, feita de pele tostada por muitos sois, feita de cabelo hirsuto, seco e fragilizado pelo vento e pelo sal das ondas. Nos olhos brilha o reflexo da luz sobre o oceano. "É um desafio ter sempre o barco preparado para atingir o máximo de rendimento". Também o espírito de Neptuno convém ter sempre a postos.

"Qualquer dia damos a volta ao mundo". Delmar Conde ri. Do cais olha para a água. Suspira. Não está ali. Já navega em alto mar.