quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

A Campanha do Argus - Reedição de Luxo

Nos meses sombrios de Outubro de 1951 aparecia nas montras livreiras de Londres e Nova York um novo livro do mais afamado escritor marítimo,"The quest of the schooner Argus", de Alan Villiers, só os leitores aficionados ás relíquias da vela, poderiam supor que a narrativa fosse dedicada a um navio bacalhoeiro português.

Este relato e as imagens patentes, permitem questionar o sentido e a memória da pesca do bacalhau por homens e navios portugueses.

Esta edição está limitada a 500 exemplares (o 101 já tem dono), é uma edição exclusiva para aficionados, está á venda no Museu Marítimo de Ílhavo.

o "Argus" fotografado por mim, no cais dos bacalhoeiros em Aveiro, (Ilhavo) Julho de 2009, quando regressava de Bayona a bordo do "Véronique"

O "Argus", lugre bacalhoeiro a motor, de 4 mastros, foi comprado em 2009 pela Pascoal, que entretanto aguarda parceiros para a sua recuperação, como sucedido com o "Santa Maria Manuela".

domingo, 26 de dezembro de 2010

Natal nas cercanias do Mar da Palha "O Tenebroso"

Hoje o dia amanheceu frio, sol, mas frio, como é normal ao fim de semana, salto da cama, equipo-me apressadamente, monto uma das minhas "Famosas" e percorro a milha maritima que me separa do barco, fiz uma pequena paragem no "14", o rio lá estava, lindo como só ele.


Uma "famosa" no "14" com vista para o Mouchão d'Alhandra.


Vista para montante

Bico Sul do Mouchão d'Alhandra, ao longe, o Mar da Palha, "Tenebroso" como só ele.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Entre tempestades e "bonanzas"

Entre uma coisa e outra, o S. Pedro presenteia-nos com uns belos dias de Outono nas cercanias do Tenebroso Mar Da Palha, um sábado sem vento com um rio de azeite e o Deus Apolo incidir uns raios sobre todo este cenário, a temperatura amena permitiu a deslocação de Bike até ao barco, aproveita-se para abrir os albóis e arejar as locas.
Não alheio a tudo isto estava o nosso corvo marinho, que aproveitava para secar as asas, enquanto o movimento dos passeantes ainda não se acentuava, também não se importava muito com a minha presença enquanto lhe tirava as fotos com a minha máquina de bolso, que por acaso até dá para telefonar.
Coisas de um Ribatejo profundo, na borda d'agua da Mui Nobre Vila d'Alhandra.

Em fundo, o meu companheiro de viagens que neste ano controverso ficaram um bocado aquém das expectativas. Para o ano vai ser diferente, digo eu, a ver vamos.